quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A EXPANSÃO DO UNIVERSO


A mais aceita teoria relativa à formação do universo, apesar de todas as restrições que se lhe possam fazer é a do big-bang, ou seja, a explosão inicial que teria dado origem ao universo em expansão.

Segundo essa teoria, também poderia ser D-us o Agente impulsor que teria reunido toda essa energia no fulcro central, ordenando-a segundo leis imutáveis e tidas como perfeitas, capazes de fazer com que o cosmo tenha vida efetiva, o que é observada por nós, apesar dos parcos recursos de que dispomos.

Nessa teoria, mesmo que o início de tudo não tenha sido uma Grande explosão, nem uma big explosão ou que tenha sido com muita PAZ, o que se tem com certo na física, é que a energia cósmica - erroneamente chamada de FCU (fluido cósmico universal) -, por si só, jamais seria capaz de se alterar e, como tal, se, sobre ela não atuassem agentes externos, modulando-a, não haveria nenhuma forma do estado material. Devemos pensar quais os gazes que atuarão nesta dita explosão? Eles existem ainda hoje? Foram eles que planejarão o Universo? Se existem continuam pensantes? Ou será que eles involuirão?


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

BURACOS NEGROS, FÍSICA QUÂNTICA E TEOLOGIA

Nebulosa


A ciência e a teologia mantêm um relacionamento delicado desde a época de Galileu e Copérnico. Em alguns aspectos o cristianismo não conseguiu se recuperar por completo da revolução cosmológica que retirou a humanidade do centro do universo e a confinou a uma posição insignificante. Talvez seja em decorrência desta postura de resistência aos avanços científicos, que poucos pensadores cristãos da atualidade parecem beneficiar-se com o notável desenvolvimento da física moderna. À sua maneira, Einstein, Bohr e mais recentemente Hawkins empreenderam uma revolução tão espetacular quanto a de Copérnico, embora em direções novas, chocantes para muitos.

Para começar, não apenas a humanidade, mas cada indivíduo, homem ou mulher, recuperou, através da física moderna, sua posição de figura central na história do universo. Na física de Newton, os indivíduos não ocupam um lugar especial no universo, exceto como participantes ocasionais no fenômeno estabelecido de causa e efeito. Mas alguns cientistas do século XX defendem que a própria realidade da ocorrência de um evento depende da existência de um observador.
 

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A NATUREZA EXTRAGALÁCTICA DAS "NEBULOSAS ESPIRAIS"

Telescópio do Observatório de Mount Wilson

          Antes do século XX, a maioria dos observatórios astronômicos estavam localizados próximos a Universidades e, portanto, seus telescópios ficavam situados em altitudes bem baixas. Somente a partir de 1900 é que foi fortalecida a idéia de que esses equipamentos deveriam ficar situados no alto de montanhas. Um dos pioneiros nisso foi o astrônomo norte-americano George Ellery Hale que reconheceu as vantagens dos sítios astronômicos em altas altitudes e já no ano 1903 decidiu construir um novo observatório de pesquisa no topo do monte Wilson, Estados Unidos.

          Com o auxílio financeiro do magnata norte-americano Andrew Carnegie, em 1909 entrou em funcionamento no Mount Wilson Observatory, um telescópio refletor cujo espelho tinha 60 polegadas de diâmetro. Esse telescópio se destacou na pesquisa astronômica da época mas Hale queria mais. Ao mesmo tempo em que o telescópio refletor de 60 polegadas estava sendo construído, Hale já tinha obtido financiamento para a construção de um muito maior. Com os recursos oferecidos pelo magnata norte-americano John D. Hooker, Hale encomendou na França a fabricação do vidro que, ao ser polido, seria o espelho de 100 polegadas de um novo, e bem maior, telescópio refletor. No dia 7 de dezembro de 1908, o mesmo dia em que o espelho de 60 polegadas foi colocado em segurança no telescópio menor, o vidro fundido para o espelho do telescópio de 100 polegadas chegou em Pasadena, Estados Unidos. Vários anos de muito trabalho ainda passariam antes que o telescópio de 100 polegadas estivesse pronto para operação. Isso só aconteceu em novembro de 1917, quando o telescópio foi testado e mostrou ter excelente qualidade.