segunda-feira, 29 de outubro de 2012

NA CONSTELAÇÃO DO ÓRION NASCEU UMA PROTO-ESTRELAS DE MASSA ELEVADA








Na região DA Constelação do Órion descobriu-se um objeto que ficou denominado na sigla BN; imagem da luz polarizada no infravermelho próximo (banda H;1,6µm). A cor branca corresponde a um maior grau de polarização; as linhas vermelhas são os vetores de polarização que mostram a direção da polarização nos diferentes locais da imagem; os contornos sobrepostos à imagem mostram a distribuição de brilho do objeto Becklin-Neugebauer - BN no mesmo comprimento de onda. A imagem polarizada tem uma forma de borboleta: as duas asas correspondem a um maior grau de polarização do que o abdômen (risca escura). Segundo o modelo desta equipa, as asas brilhantes representam as paredes da cavidade criada pelo fluxo bipolar da proto-estrela, e o abdômen representa o disco circunstelar. Em baixo: Representação esquematizada dum sistema a formar uma estrela que contém a proto-estrela, um disco circunstelar, um invólucro de gás e poeira e um fluxo bipolar de matéria. Também se mostra a polarização da luz devido à reflexão resultante deste sistema. Crédito: Subaru Telescope, National Astronomical Observatory of Japan (NAOJ).

 

Atualmente, duas teorias concorrentes tentam explicar como se formam estrelas de massa elevada. Por um lado, há quem pense que estas têm origem na fusão de objetos estelares jovens de pouca massa; mas, por outro lado, há quem acredite que o seu processo de formação é semelhante ao de estrelas de pouca massa, através da acreção de matéria de um disco circunstelar. Artigos publicados na revista científica Nature vêm dar força a esta última teoria.

Uma equipe de astrônomos, liderada por N. Patel (Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica, EUA), estudou a jovem proto-estrela HW2, que tem uma massa 15 vezes superior à do Sol, e descobriu um disco achatado de material a orbitá-la. O disco contém entre 1 e 8 vezes tanto gás quanto o Sol e estende-se até mais de 50 mil milhões de quilômetros da proto-estrela (mais que 8 vezes a órbita de Plutão à volta do Sol).

No respeito à descoberta deste disco circunstelar associado ao objeto de Becklin-Neugebauer (BN) na constelação do Órion, uma conhecida proto-estrela de 7 massas solares. Outra equipe de cientistas, liderada por Z. Jiang (Observatório da Montanha Púrpura, China) e que inclui astrônomos do Japão e do Reino Unido, utilizou o Telescópio Subaru com óptica adaptativa para obter imagens de polarimetria no infravermelho próximo.

 
As imagens de luz polarizada no comprimento de onda de 1,6 µm (banda H) da região de formação do objeto Becklin-Neugebauer (BN) na constelação do Órion mostram uma forma de borboleta à volta do objeto. Para compreender o que se passa, os astrônomos criaram um modelo computacional e um esquema da formação da estrela, de modo a poderem comparar a teoria com as observações. Os modelos mostraram que a forma de borboleta é o resultado da presença de um disco e uma estrutura perpendicular de fluxo de matéria a sair da estrela recém-formada.

A polarização – direção de oscilação das ondas eletromagnéticas – é uma característica importante da radiação. A luz solar, por exemplo, não tem uma direção de oscilação preferencial, mas pode tornar-se polarizada pela atmosfera terrestre, ou depois de refletida por água. O mesmo se passa na região de formação de uma estrela. Segundo o modelo de formação de estrelas, a proto-estrela está envolvida por um invólucro de gás e poeira; dos seus pólos sai um fluxo de matéria que dá origem a duas cavidades no invólucro, opostas; perpendicular à direção do fluxo, um disco circunda a estrela (ver figura em cima). A luz da proto-estrela ilumina a região à sua volta; a luz pode percorrer as cavidades e ser refletida pelas paredes, mas esta luz torna-se altamente polarizada. Pelo contrário, o disco e invólucro são relativamente opacos à radiação, o que reduz a polarização da luz vinda destas regiões. O resultado deste cenário é uma imagem de luz polarizada em forma de borboleta, como se pode ver na figura.


Sempre que os as pessoas que sabem e que ouvem a palavra “Órion”, suas mentes se voltam para a segunda vinda de Cristo e outros eventos relacionados com o fim do reinado do pecado. Assim ficamos fascinados recentemente por uma notícia relatando que os astrônomos do Observatório Nacional de Kitt Peak no Arizona, descobriram na nebulosa de Órion, uma estrela dez vezes mais quente e 40 vezes o tamanho de nosso sol.

O fato surpreendente sobre esta estrela (chamada Becklin-Neugebauer, pelos dois astrônomos que a descobriram) é que ela parece ter não mais que 2.000 anos de idade. O Dr. Donald N. B. Hall do Observatório Nacional de Kitt Peak disse que “esta pode ser a mais jovem estrela já encontrada”. Antes de esta estrela ter sido descoberta, as estrelas mais jovens identificadas em qualquer lugar do universo tinham idades estimadas entre 50.000 e 100.000 anos. A nebulosa de Órion tem sido muitas vezes chamada de berçário estelar, porque muitas jovens estrelas foram ali identificadas.

Cientistas registram gigantesca nuvem de gás em estrela de Órion Além das "Três-Marias", Órion também abriga Betelgeuse, uma supergigante vermelha além de ser uma das mais brilhantes do céu noturno, é também uma das maiores estrelas conhecidas, superando em mil vezes o tamanho do nosso Sol. BETELGEUSE -  significa - PORTA DA CASA DE DEUS

O túnel, é tão largo a ponto de comportar noventa sistemas solares.
Seu brilho é tão intenso que seriam necessários mais de 100 mil sóis para igualar sua luminosidade. 

Cientistas europeus ligados à Organização Astronômica Européia para o Hemisfério Sul, ESO, revelaram mais uma faceta dessa supergigante e descobriram que a perda constante de massa estelar criou uma gigantesca pluma de gás do tamanho do Sistema Solar. 

A descoberta da trilha de gás foi feita através do instrumento NACO de ótica adaptiva, que combinado a outras técnicas instrumentais permitiu aos cientistas obterem a mais nítida imagem de Betelgeuse até hoje feita. A nitidez atinge o limite teórico para um telescópio de 8 metros de diâmetro que é de 37 miliarcossegundos, equivalente a enxergar uma bola de tênis a 400 quilômetros de distância.

Além disso também descobriram uma gigantesca bolha que parece flutuar sobre a superfície da estrela.
 
No período de julho/agosto a constelação nasce aproximadamente às 3h30 da madrugada e fica visível até os primeiros raios de Sol. Durante os meses de fevereiro e março, Órion pode ser vista no céu durante quase toda a noite a partir das 19 horas.

As observações, feitas com o telescópio VLT nos andes chilenos, revelaram que o gás da atmosfera de Betelgeuse se move vigorosamente para cima e para baixo e que a bolha formada é tão grandes quanto a estrela. As primeiras observações indicam que a ejeção da gigantesca pluma é conseqüência direta desses movimentos em larga escala. 

 
Nós não sabemos se a “criação” desta nova estrela em Órion tem qualquer significado especial. Certamente para os astrônomos seculares sua descoberta não carrega nenhuma mensagem diferente, ou escatológica. Mas para nós, ela pode servir como uma lembrança do Criador e do dia em que Jesus retornará a Terra com poder e glória. Satanás está procurando fazer o povo de Deus esquecer que o clímax de todos os tempos está à frente. Ele está tentando abafar seu testemunho para este grande evento. E ele está conseguindo tudo muito bem.

Os que crêem no próximo Advento de JESUS falam muito pouco sobre a Segunda Vinda. Assim, talvez as “pedras” cósmicas estejam gritando e dizendo:

“Levantai ao alto os vossos olhos: Quem criou todas estas coisas? Aquele que faz sair o exército de estrelas, uma por uma, e as chama pelo nome. Por causa da grandeza das suas forças, e da fortaleza do seu poder, nenhuma faltará”
(Isaías 40:26).

Se os homens unicamente levantassem a vista ao céu, teriam o privilégio de contemplar uma evidência inegável do Criador e Sustentador de todas as coisas (Sal. 19: 1-3; Atos. 14: 17; ROM. 1: 19-23).

Por assim dizê-lo, Deus está entronizado além dos exércitos de estrelas que enchem o céu, governando o universo que criou. Quando consideramos o número de estrelas, sua ordem e disposição, sua glória e formosura, não podemos menos de ficar impressionados por nossa própria insignificância e o poder de Deus que todo o transcende. Todos os corpos celestes seguem sua rota designada; cada um tem seu nome e seu lugar; cada tino tem seu papel que desempenhar na grande procissão sideral.

O apóstolo Pedro escreveu que:

“o dia do Senhor virá”
(2º Pe 3:10).

A demora, pois, não é nenhum índice de indiferença. Qualquer aparente demora deve-se antes interpretar como oriunda de compaixão misericordiosa. O propósito de Deus é de amor e comiseração (verso 9). Sua demora é mais uma oportunidade de salvação. Não é sinal de esquecimento de sua parte, senão que Ele se apraz em retardar a vinda. O dia do Senhor virá, todavia; isto é absolutamente certo (verso 10). Sua longanimidade é contrabalançada por Sua justiça. Viril, subitamente, como ladrão de noite, quando os homens estiverem despercebidos (conforme Mt 24.43; #1Ts 5.2). Daí a necessidade de vigilância constante e preparação. Nesse dia os céus passarão (conforme Mc 13.24; #Is 34.4) com estrepitoso estrondo (grego. rhoizedon). O substantivo rhoizos usa-se a propósito do zunido da flecha ou parece aludir ao rugido de um incêndio, ou provavelmente ao enrolamento dos céus como pergaminho (conforme. Is 34.4). Os elementos ( verso10); grego stoicheia,  ("corpos celestes", isto é, o sol, a lua e as estrelas) e isto oferece a interpretação com que todos em geral concordam.

Ele também escreveu que Cristo “é longânimo para conosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se” (verso 9).

Quanto tempo mais irá Deus esperar? Nós não sabemos. Mas com o apóstolo Pedro nós dizemos:

“Vendo que vocês procuram por essas coisas, sejam diligentes para que sejais achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis”
(verso 14).

Raciocina o apóstolo que o resultado lógico destes avisos e promessas deve ser um esforço ardoroso por uma vida santa. A atitude que convém à pessoa que aguarda a vinda do Senhor não é de ociosa antecipação nem de excitado temor, mas é de vigilância confiante e preparação. Diligência por ser achado por ele em paz (verso 14), não a paz da quietude e silêncio, mas da harmonia e ausência de discórdia; isto é, cooperação sem atritos ou desavença prejudicial entre a vontade do homem e a de Deus. Sem mácula e irrepreensíveis (verso 14); grego aspiloi kai amometoi em contraste com os falsos mestres dos quais se diz serem spiloi kai momoi em 2º Pe 2.13. Como sob o velho concerto as ofertas que se faziam a Deus deviam ser íntegras e sadias, assim a consagração dos cristãos a Deus deve ser isenta de qualquer mancha de sua parte.

Devemos estar prontos para o dia quando, ao olharmos para cima na direção de Órion, ouviremos a voz de Deus dizendo: “Está feito”.

O FILÓSOFO 

Um comentário:

  1. "jeoshua Ben Pandira"(jesus para os neófitos) foi o avatara da era de peixes...por favor, nao vamos achar que uma unica religão carrega toda a verdade..
    Todos os antigos povos arcaicos sabem que o avatara da era de aquarios é que vira bem proximo do fim dos tempos...e nao é Jeoshua...

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