telescópio do
Observatório Europeu do Sul, no Chile, captou uma nova imagem do
aglomerado globular NGC 6362, uma espécie de esfera brilhante de
estrelas. Junto com um registro do telescópio Hubble, a composição dá a
melhor visão já obtida até hoje desse objeto pouco conhecido.Os
aglomerados globulares são compostos por milhares de estrelas muito
antigas, mas também podem conter algumas que parecem mais jovens. Eles
estão entre os objetos mais antigos do Universo
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/10/31/telescopio-no-chile-capta-imagem-detalhada-de-bola-brilhante-de-estrelas-no-espaco.jhtm
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O NGC 6362 situa-se na constelação austral do Altar
e pode ser facilmente observada com um pequeno telescópio. Foi o primeiro
aglomerado descoberto em 1826 pelo astrônomo escocês James Dunlop, que utilizou
para o efeito um telescópio de 22 centímetros, na Austrália. Os aglomerados
globulares são compostos por milhares de estrelas muito antigas, mas também
podem conter algumas que parecem mais jovens. Eles estão entre os objetos mais
antigos do Universo. O NGC 6362 não consegue esconder a sua idade. As estrelas
amareladas já viveram a maior parte de suas vidas e tornaram-se gigantes
vermelhas.
No entanto, os aglomerados globulares não são
relíquias estáticas do passado - alguma atividade estelar ainda é registrada
nessas densas cidades estelares. Este, por exemplo, abriga muitas estrelas
azuis: velhas, mas que, na realidade, parecem ser bem jovens. Todas as estrelas num
aglomerado formam-se a partir do mesmo material e aproximadamente ao mesmo
tempo (em geral, há cerca de 10 bilhões de anos).
No entanto, as estrelas azuis são luminosas - conseqüentemente apresentam massa maior do que seria de esperar depois de dez
bilhões de anos de evolução estelar. As estrelas azuis são quentes e consomem o
seu combustível muito depressa. Se estas estrelas se formaram há cerca de dez
bilhões de anos, como é que não desapareceram ainda? Os astrônomos procuram
entender esse segredo. Atualmente, existem duas teorias para explicar esse
fenômeno:
1) estrelas que colidem e se fundem,
2) transferência de matéria entre duas estrelas companheiras.
A idéia básica por trás das hipóteses é que as
estrelas não teriam nascido tão grandes como as vemos hoje. Elas teriam
recebido uma injeção de material em determinado momento das suas vidas, o que
lhes deu claramente uma "vida nova".
O FILÓSOFO
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