quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TELESCÓPIO CAPTA IMAGEM DE "BOLA" BRILHANTE DE ESTRELAS NO ESPAÇO


telescópio do Observatório Europeu do Sul, no Chile, captou uma nova imagem do aglomerado globular NGC 6362, uma espécie de esfera brilhante de estrelas. Junto com um registro do telescópio Hubble, a composição dá a melhor visão já obtida até hoje desse objeto pouco conhecido.Os aglomerados globulares são compostos por milhares de estrelas muito antigas, mas também podem conter algumas que parecem mais jovens. Eles estão entre os objetos mais antigos do Universo

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O NGC 6362 situa-se na constelação austral do Altar e pode ser facilmente observada com um pequeno telescópio. Foi o primeiro aglomerado descoberto em 1826 pelo astrônomo escocês James Dunlop, que utilizou para o efeito um telescópio de 22 centímetros, na Austrália. Os aglomerados globulares são compostos por milhares de estrelas muito antigas, mas também podem conter algumas que parecem mais jovens. Eles estão entre os objetos mais antigos do Universo. O NGC 6362 não consegue esconder a sua idade. As estrelas amareladas já viveram a maior parte de suas vidas e tornaram-se gigantes vermelhas.

No entanto, os aglomerados globulares não são relíquias estáticas do passado - alguma atividade estelar ainda é registrada nessas densas cidades estelares. Este, por exemplo, abriga muitas estrelas azuis: velhas, mas que, na realidade, parecem  ser bem jovens. Todas as estrelas num aglomerado formam-se a partir do mesmo material e aproximadamente ao mesmo tempo (em geral, há cerca de 10 bilhões de anos). 

 
No entanto, as estrelas azuis são luminosas - conseqüentemente apresentam massa maior do que seria de esperar depois de dez bilhões de anos de evolução estelar. As estrelas azuis são quentes e consomem o seu combustível muito depressa. Se estas estrelas se formaram há cerca de dez bilhões de anos, como é que não desapareceram ainda? Os astrônomos procuram entender esse segredo. Atualmente, existem duas teorias para explicar esse fenômeno:

1) estrelas que colidem e se fundem,

2) transferência de matéria entre duas estrelas companheiras.

A idéia básica por trás das hipóteses é que as estrelas não teriam nascido tão grandes como as vemos hoje. Elas teriam recebido uma injeção de material em determinado momento das suas vidas, o que lhes deu claramente uma "vida nova".
O FILÓSOFO

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